Centro de Eventos Barueri recebe ‘Paulistão da retomada total’
Considerado o principal evento da União Paulista de Karaokê (UPK), o Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, mais conhecido como “Paulistão de Karaokê”, chega a sua 28ª edição neste final de semana (25 e 26 de fevereiro), no Cento de Eventos Barueri. Localizada na Região Oeste da Grande São Paulo, Barueri recebe o Paulistão pela segunda vez. A primeira foi em 2018.
Este ano, o Paulistão deve reunir pouco mais de 500 participantes de 15 Regionais do Estado de São Paulo filiadas à UPK (Centro, Leste, Norte, Oeste, Sul I, Sul II, ABCD e Baixada Santista, Central, Centro-Oeste, Sudoeste, Mogiana, Noroeste, Oeste Paulista, Paulista e Sorocabana). De acordo com o vice-presidente da UPK, Pedro Mizutani, este será o “Paulistão da retomada total”.
“No ano passado, a 27ª edição foi realizada no Parque Maeda, em Itu, num sistema misto, onde as categorias “D” e “E” cantaram de forma virtual. Desta vez, não que a pandemia esteja erradicada, mas podemos dizer que ela encontra-se sob controle e por isso optamos pelo formato totalmente presencial, com todas as categorias”, conta Mizutani, para quem a retomada é “muito importante pois significa a volta dos cantores em sua plenitude”.
“Durante a pandemia tivemos que dar andamento aos taikais virtuais para manter viva a cultura do karaokê, que é muito importante para a comunidade japonesa pois ela designa uma cultura musical maravilhosa, uma cultura que vem desde os nossos antepassados e que hoje tem que prevalecer e ser perpetuada para as gerações futuras”, explica Mizutani, acrescentando que “o mais importante dessa pandemia é que a gente não deve parar nossas atividades”.
“As empresas se reinventaram e com a UPK não foi diferente. Ou seja, também tivemos que nos reinventar e através de atividades virtuais conseguimos manter de pé a cultura do karaokê”, destaca, lembrando que o 1º Paulistão Virtual da UPK, realizado em 2021, contou com a participação de cerca de 450 cantores e consagrou o talento de Angelaisa Toyota.
“Ainda estamos um pouco abaixo da média dos 600 cantores que tínhamos antes da pandemia, mas acreditamos que, aos poucos, com a retomada gradativa dos taikais presenciais, vamos chegar novamente nesse mesmo patamar”, diz Pedro Mizutani, afirmando que “perdemos muitos cantores das categorias Infantil e Tibiko porque, durante a pandemia os cantores que pertenciam a essas categorias subiram para a Juvenil e, infelizmente, não surgiram novos cantores para preencher essas lacunas”, conta, explicando que, quem levava as crianças para cantar eram, principalmente, os batians e ditians, que realmente incentivavam as participações dos netos”. “Mas com a pandemia, eles pararam. Esperamos que, daqui para frente, aumente cada vez mais o número de participantes”, diz Mizutani.