Em visita ao Parque do Carmo, cônsul geral fica admirado com o Bosque das Cerejeiras

Cônsul Toru Shimizu plantou simbolicamente um pé de sakurá ao lado do presidente da Federação de Sakura e Ipê, Pedro Yano – Aldo Shiguti

No dia 28 de junho, o cônsul geral do Japão em São Paulo, Toru Shimizu fez uma visita ao Parque do Carmo, na zona Leste de São Paulo, onde anualmente acontece o tradicional Festival das Cerejeiras do Parque do Carmo – este ano, em sua 44ª edição, o evento será realizado nos dias 26, 27 e 28 de julho e 2, 3 e 4 de agosto. Lá, ele conheceu pela primeira vez o Bosque das Cerejeiras, mantido pela Federação de Sakura e Ipê Brasil.

Toru Shimizu foi recepcionado pela administradora do Parque, Cristiane Lopes e pela Diretoria da Federação, entre eles o presidente Pedro Yano; o vice-presidente, Kazuo Ito; o tesoureiro Yoshishigue Mikan e os diretores Koniti Wada; Massao Adachi e Shiguezo Hasegawa, além de Nair Yano.

Marcos – O cônsul plantou um pé de cerejeira e conheceu o pé de ipê amarelo plantado pelo então príncipe Naruhito e o conjunto de monumentos inaugurados em 2008 por ocasião da visita do atual imperador do Japão. A poucos metros está também o pé de sakura “yukiwari” plantado em 2014 pela então primeira-dama Akie Abe – que esteve no Brasil acompanhando a visita do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe (morto em 2022).

Andando mais um pouco pelos cerca de 2 milhões de m2 do parque – sendo 1 mi de m2 de área urbana e o restante de mata atlântica – Toru Shimizu tirou fotos do marco comemorativo do Centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil-Japão inaugurado em 1995 pela então princesa Sayako e o pé de ipê que ela plantou.

Admiração – Ao Nippon Já, o cônsul disse que “nunca imaginava que o Parque do Carmo fosse tão grande e com uma plantação enorme de cerejeiras”. “Dizem que tem mais ou menos 4 mil árvores de cerejeiras. Isso graças há muitos anos de contribuições por parte de várias pessoas. E me falaram que plantar cerejeira aqui em São Paulo é um desafio, porque algumas vezes a terra não necessariamente favorece, mas, felizmente, a cada ano que passa é possível celebrar a Festa das Cerejeiras, evento que recebe uma grande quantidade de pessoas”, contou o cônsul.

Segundo ele, é “o resultado de contribuições e dedicações de muitas pessoas”. “Eu, como cônsul geral, agradeço muito essas pessoas pelo longo tempo de dedicação e desejo muito que esta tradição continue por muito tempo”, explicou Toru Shimizu.

Bosque – O cultivo de cerejeiras na cidade de São Paulo começou na década de 1970, no Parque do Carmo, por influência da colônia de imigrantes e descendentes de japoneses na região. O primeiro plantio oficial foi em 1978, em comemoração aos 70 anos da imigração japonesa no Brasil. O Parque do Carmo possui hoje quase 4.000 pés dos tipos Himalaia, Yukiwari e Okinawa de cerejeira ornamental.

(Aldo Shiguti)

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