Igreja no Japão se posiciona sobre assassino de Shinzo Abe

 

A imprensa japonesa começa a obter mais detalhes sobre o assassinto do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe. A mãe do homem acusado do assassinato é uma seguidora da Federação das Famílias para a Paz e Unificação Mundial, amplamente conhecida como “Igreja da Unificação”, confirmou o grupo religioso nesta segunda-feira (11). Em uma coletiva de imprensa em Tóquio, Tomihiro Tanaka, presidente do ramo japonês da instituição religiosa, disse que a mãe de Tetsuya Yamagami ingressou na igreja como membro por volta de 1998.

Já o próprio Yamagami “não é um seguidor (da igreja) e não há registro de que ele tenha sido um seguidor no passado”, disse Tanaka. Ele enfatizou que a igreja, se solicitada pela polícia, cooperaria totalmente com a investigação. Yamagami disse aos investigadores que sua mãe fez grandes doações para a Igreja da Unificação, arruinando sua família, disseram fontes policiais. Ele também disse que achava que Abe tinha ligações com o grupo.

Tanaka disse que a igreja estava ciente de que a mãe de Yamagami sofreu dificuldades financeiras, mas desconhece as circunstâncias que levaram à situação. Ele observou que não há registro da igreja exigindo uma grande doação da mãe de Yamagami depois que ela faliu.

Tanaka disse que o grupo “levará a sério se a investigação concluir que o motivo do tiroteio (foi um rancor contra a igreja), conforme sugerido nos relatos da mídia”.

Questionado sobre o relacionamento da igreja com Abe, Tanaka disse que Abe havia enviado uma mensagem para um evento realizado por uma afiliada da igreja. Abe, no entanto, não era membro ou conselheiro da igreja, disse Tanaka

 

 

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