Lançamento do livro sobre a imigração japonesa em Arujá reúne amigos e autoridades

Na noite do dia 18 de julho, a Associação Cultural de Arujá (kaikan) recebeu convidados para o lançamento do livro A Imigração do Japonesa em Arujá: a saga de um povo em busca de um sonho. Escrito pelo historiador Cláudio Soares de Sousa e pelo sociólogo João G. Machado, o livro parte da história da imigração japonesa para resgatar a memória da comunidade nipônica no crescimento de Arujá.

A imigração japonesa em Arujá tem início em 1927, com o casal Hirayoshi e Sei Amano. Em 1936, 36 famílias japonesas da região de Arujá, Santa Isabel e Itaquaquecetuba fundaram a Associação Cultural de Arujá (Kaikan). Em 1977, 126 famílias participaram do recenseamento dos 50 anos da colônia japonesa de Arujá. Essas famílias são citadas nominalmente e, boa parte, com notas biográficas.

O livro traz o contexto da época: os debates sobre a imigração, a repressão do Estado Novo (1937-1945), a Segunda-Guerra Mundial (1939-1945), a divisão da colônia japonesa no pós-guerra. Iniciando na agricultura, os japoneses e seus descendentes marcam presença na avicultura, floricultura, comércio, serviços e indústria.

O evento de lançamento contou com presença de várias famílias citadas no livro. A abertura foi feita pelo presidente do Kaikan de Arujá, Ricardo Kooji Teramoto, destacando a importância do resgate da história e o seu registro para as gerações futuras. Na sequência falou o diretor do Kaikan e da Aflord (Associação dos Floricultores da Via Dutra), e autor do prefácio do livro, Júlio Taikan Yokoyama, citando os esforços dos pioneiros e a fundação do Kaikan em 1936, além da fazer a leitura da carta do Cônsul do Japão, na qual congratula-se com o evento, os autores e as pessoas e entidades que apoiaram.

O autor João G. Machado, com 90 anos e ainda se recuperando de AVC, leu um breve comentário sobre a elaboração do livro, e o agradecimento às pessoas e entidades que ajudaram e contribuíram neste trabalho e para o lançamento; fez um agradecimento especial às organizadoras do evento: Cleusa Yuriko Fukuda e Ednalva Brito Fattore.

Um breve resumo do livro foi apresentado pelo autor Cláudio Soares de Sousa. Citou que as famílias pioneiras não vieram diretamente para Arujá, então distrito de Mogi das Cruzes, mas sim para o interior do estado de São Paulo, como mão de obra para a lavoura de café. A família Ogasawara que veio como investidora. Contextualizou a situação da época, a repressão do Estado Novo (1937-1945) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a divisão da colônia japonesa no pós-guerra, e o recenseamento da colônia de Arujá em 1977.

O prefeito de Arujá, Luiz Camargo saudou os presentes e destacou a participação da colônia japonesa para o crescimento do município de Arujá e a importância do livro.

O público foi presenteado pela participação do grupo do Kenko Taissô de Arujá, que apresentou três coreografias de Kenko Taissô, também chamada de ginástica do bem-estar, com movimentos leves e harmônicos, atuando no vigor físico, mental e emocional.

O livro está à venda na Banca Nil Livros (Arujá) e com os autores S. Cláudio Sousa (Whatsapp 11 973198252) e João G. Machado (joao-machado@uol.com.br)

Cláudio Soares de Sousa

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