Modalidade em alta
Olá pessoal, aqui é o Marcos Yamada.
Após 52 anos ininterruptos na modalidade, há 33 anos decidi abdicar da minha carreira de engenheiro e profissional de T.I. (informática), para me dedicar 24h neste esporte. Passei a estudar profundamente e pude presenciar 37 Campeonatos Mundiais, visitar 63 países e realizei intercâmbios com o Japão (87 vezes), China (17 vezes), Europa (24 vezes), para me tornar um especialista.
Ministrei palestras e clínicas informando as novidades nos 27 estados da união e também em Portugal, Espanha, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Etiópia, Equador, Aruba e Panamá, para difundir a modalidade e uma pergunta sempre vem nas apresentações.
O que falta para o tênis de mesa decolar? Daí com a minha experiência e vivência respondo o que temos que fazer, já que temos apenas 5 mil mesa-tenistas filiados, contra 150 mil da França, 750 mil na Alemanha, 1 milhão no Japão e 26 milhões na China.
Há vários caminhos para popularizar: 1) Plano de massificação, como foi realizado na China, pelo Mao Tse Tung, na década de 50; 2) Colocar o tênis de mesa no currículo escolar, na aula de Educação Física; 3) Criar um ídolo, entre os “tops” do mundo e com chances de medalha olímpica.
Como os itens 1 e 2 não foram implementados ainda no Brasil, surgiu uma oportunidade, que se chama Hugo Calderano. O carioca é atualmente o número 4 do ranking mundial, e chegou a ser o 3º. Já venceu o atual número um do mundo o Chinês Fan Zhendong, numa das etapas do circuito mundial, portanto nada seria surpresa, ele se tornar o 1º.
Nesta semana, de 6 a 13 de agosto, Calderano se apresentou na competição WTT Contender no Rio de Janeiro, para a alegria dos fãs que puderam vê–lo ao vivo, mas infelizmente perdeu para o sul-coreano Cho Seungmin (30º Ranking Mundial)
Para compensar a decepção, puderam ver a brilhante atuação da brasileira número 41 do mundo, Bruna Takahashi que chegou na semifinal, vencendo mesa-tenistas consagradas como: A romena Elizabeta Samara (26), Chinesa de Taipei Li Yu Jhun (62), a sul-coreana Lee Eunhye (52) e perdendo para a sueca Linda Bergstrom (35) por 3-1. As demais brasileiras Bruna Alexandre, Giulia Takahashi, Laura Watanabe, perderam na 1ª rodada.
Outra novidade foi o retorno da atleta Olímpica Jessica Yamada (Tokyo2020) no circuito internacional, pós maternidade, sendo a única brasileira a vencer na 1a rodada do Torneio Classificatório.
Seu marido Cazuo Matsumoto também atleta Olímpico (RJ2016), estava na torcida com o filho de 8 meses, Leo Minato Yamada Matsumoto.
Na 2ª rodada acabou perdendo para a chinesa de Taipei, Huang Yi-Hua (69).
As demais caíram na 1ª rodada do qualify: Mahayla Sarda, Camila Serikawa, Jessica Prates, Gabrielle Pincerato, Karina Shiray, Victoria Srtassburger.
Os brasileiros que foram destaques no masculino foram: Vitor Ishiy (87), que venceu o sueco Kristian Karlsson (33), Guilherme Teodoro (164) que conseguiu entrar na chave principal e Leonardo Iizuka de 16 anos, que foi o único a vencer na 1ª rodada, os demais caíram: Abimael Menezes, Joon Sim, Henrique Noguti, Eric Jouti, Gustavo Tsuboi, Thiago Pradella, Leonardo Arata, Carlos Ishida, Allan Sarmento, Lucas Carvalho.
Registrar também a excelente desempenho do japonês de 16 anos, Sora Matsushima (51) que saiu do qualify e chegou na final, vencendo os famosos, Dimitrijy Ovtcharov (GER) Lee Sang Su (KOR), Marcos Freitas (POR) e Mihail Bobocica (ITA). Perdendo na final para o Mathias Falk (SWE).
*Engo Marcos Yamada, consultor especialista em TM