Coreia do Sul sedia o Mundial de Tênis de Mesa até este domingo

No masculino, seleção enfrenta a Croácia; no feminino, jogo será contra Hungria – Divulgação

Nos anos de 1850 a 1900, os soldados ingleses na Índia queriam praticar o tênis de campo, mas devido ao forte calor, foram embaixo das árvores e montaram, numa mesa de cimento, uma miniquadra de tênis, praticando assim pela primeira vez o tênis de mesa, na verdade o tênis na sombra.

Como não havia uma padronização nas regras, em 1921, alguns países da Europa se reuniram e fundaram a ITTF, International Table Tennis Federation, realizando o 1º Campeonato Mundial em 1926, na Inglaterra. A partir dessa data, todos os anos acontecem os Mundiais, com uma pequena pausa durante a 1ª e 2ª Guerras Mundiais.

Portanto, a modalidade foi regulamentada há mais de 100 anos, mas somente em 1988 se tornou um esporte olímpico, aqui mesmo na Coreia do Sul.

Aqui, porque estou cobrindo este evento. Pela 24ª vez. Estive presente nos seguintes mundiais adultos da ITTF – 1991/Japão, 1993/Suécia, 1995/China, 1997/Inglaterra, 1999/Holanda, 2000/Malásia, 2001/Japão, 2003/França, 2005/Shanghai, 2006/Alemanha, 2007/Croácia, 2008/China, 2009/Japão, 2010/Rússia, 2011/Holanda, 2012/Alemanha, 2013/França, 2014/Japão, 2015/China, 2016/Malásia, 2017/Alemanha, 2018/Suécia, 2019/Hungria) e 2024/Coreia do Sul;

O formato mudou bastante desde a sua criação, pois este evento chegou a ter mais de 100 países e passou a ser dividido em Mundial por Equipes (anos pares) e Individual e Duplas (anos impares).

O Brasil teve apenas três chances de medalhas em Mundiais por equipes e 1 vez nas duplas, por isso o sonho de conquistar um pódio inédito é muito grande.

Quando digo chance, significa vencer apenas uma partida nas quartas-de-final e garantir o bronze. A última foi na Suécia, em 2018, quando a equipe com Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Eric Jouti e Vitor Ishiy, perdeu de 3-1 para uma Alemanha sem seus titulares. Já nas duplas, a última oportunidade de conquistar uma medalha foi no Mundial da China, em 2018, com Thiago Monteiro e Cazuo Matsumoto, que perderam para a Coreia do Sul, por 4-3.

Este ano, sem a presença do Hugo Calderano na equipe, nossas chances de pódio diminuíram bastante, tornando mais distante o nosso sonho.

A equipe masculina é formada pelos jovens, Vitor Ishiy, Carlos Ishida e Guilherme Teodoro e a feminina pelas irmãs Giulia e Bruna Takahashi e Bruna Alexandre.

Favoritismo total para a China, que já venceu 22 vezes no masculino e 22 vezes no feminino, seguidos pelo Japão, Coreia do Sul, Alemanha e China Taipei.

Marcos Yamada em seu 38º Mundial sendo 24 da ITTF Adulto

Engo Marcos Yamada

Consultor Especialista em TM

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