Modalidade considerada ‘de família’, gueitebol une gerações dentro e fora dos campos

Gustavo (centro) com a avó Mitie, avô Teiji, seu irmão e a mãe Julia integração dentro e fora do campo

 

Criado no Japão em 1947, o esporte gueitebol apresenta como uma de suas características principais a sua abrangência, permitindo jogadores de uma grande faixa etária a jogarem juntos, desde crianças até idosos, seja em uma mesma equipe ou até mesmo em equipes adversárias, independentemente da condição física e do sexo. Desse modo, muitas vezes o gueitebol se torna uma importante ferramenta de integração.

Gustavo Koga Nagafugi, de 25 anos, e sua família, sabem aproveitar muito bem desse benefício do gueitebol. Foram seus avós, Teiji e Mitie Koga, que começaram a praticar pela Associação Cultural dos Agricultores de Vila Moraes, que incentivou o próprio Gustavo, e posteriormente convenceram a sua mãe Julia Kazue Koga, unindo assim três gerações.

Gustavo conta que logo após voltar do Japão em 2012, seus pais o incentivaram para começar alguma nova atividade como lazer, além de ir para a escola. Assim, decidiu jogar gueitebol com os avós. “Minha mãe me acompanhava em alguns campeonatos e ela começou com meu incentivo alguns meses depois”, completa Gustavo.

Já são cerca de 10 anos que a família pratica o esporte e compartilharam vários momentos memoráveis. “Na época em que jogávamos juntos na mesma regional, formamos um time forte, onde ficamos conhecidos pela regional e pelos campeonatos que jogávamos”, disse Gustavo orgulhoso.

Hoje a família joga em regionais diferentes: avós e a mãe pela Central (Vila Moraes); e Gustavo pela Seito  (Nippon Country Club), mas o legado do gueitebol será certamente herdado pelas próximas gerações. “Futuramente, com certeza incentivarei meu filho ou minha filha a praticarem gueitebol também, porque é muito bom de se jogar com amigos e com familiares”, encerrou com animação Gustavo.

(Lika Shiroma)

 

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