Candidato a deputado federal, Coronel Nishikawa fala sobre suas propostas
Criação de colégio cívico-militar, valorização dos salários de bombeiros e policiais militares e reaproveitamento de policiais com mobilidade reduzidas em combate, além de projetos na área da saúde são algumas das bandeiras do deputado estadual Coronel Nishikawa e que nesta eleição disputa uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, sua candidatura a deputado federal, aliás, é um pedido de prefeitos do interior de São Paulo. Conforme sua assessoria, foram mais de 220 municípios atendidos com recursos destinados pelo parlamentar.
“Já fiz o que tinha que fazer em três anos e meio. Agora é colher os resultados”, diz Nishikawa, afirmando que “fui um dos deputados que não brigou com o governo federal”. “Ao contrário, fui atendido em várias coisas”, garante.
Coronel Nishikawa ingressou na Força Pública, hoje Polícia Militar, em 1968 onde atuou até 1999. Em 1972 ingressou na Academia de Barro Branco. Fez curso para Bombeiro em 1978 e ao término, entrou para a corporação onde atuou em todas as cidades do Grande ABC.
Graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo enquanto comandava o Subgrupamento do 8º Grupamento de Incêndio. Em 1990 foi para a Casa Militar, no gabinete do governador do estado onde trabalhou como Assessor Militar.
Na Secretaria da Saúde, trabalhou para implantação do Serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Em 1996, foi destacado a comandante interino do 6º BPM, que cobria as cidades de São Caetano e São Bernardo. Durante seu comando, foi o responsável por trazer o PROERD – Programa de Educação e Resistência às Drogas.
Trabalhou nas gestões municipais de William Dib (São Bernardo) e na gestão de Kassab (São Paulo).
Como chefe de Gabinete da Subprefeitura da Sé, conta que atuou na questão do lixo, “um dos principais problemas do bairro”, e ajudou a ampliar o número de barracas da Feira de Arte e Artesanato da Liberdade, mais conhecida como “Feirinha da Liberdade”.
Autor da lei que instituiu o “Dia do Samurai” no Estado de São Paulo – que celebra a tradição samurai desenvolvida através do Instituto Niten – Nishikawa afirma que, “como deputado, procurei atender todas as demandas da comunidade que me foram solicitadas”. “Empenhei emendas para o Hospital Japonês Santa Cruz e para o Hospital Nipo-Brasileiro, além de entidades assistenciais”, conta, explicando que não é verdade que tenha dito que “não queria nem saber da comunidade”.
Eleito com pouco mais de 23 mil votos para deputado estadual, Coronel Nishikawa acredita que essa eleição “não se compara” a de 2018. “Aquela foi uma eleição atípica”, diz ele, que faz questão de lembrar que há quatro anos desembolsou R$ 9.700,00 em sua campanha. “Nesta o gasto está sendo bem maior”, afirma ele, sem revelar quanto. Sabe, no entanto, que também precisará de bem mais votos para ser eleito. De acordo com seus cálculos, “aproximadamente 70 mil votos”.
Para isso, conta com apoio de amigos, como o advogado, assessor parlamentar e ex-presidente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo), Massahaki Shimada. Ele antecipa que, caso seja eleito, o Coronel Nishikawa pretende abrir um escritório na capital paulista que servirá de ponte com Brasília. “A ideia é abrir um escritório para atender as demandas na área de assistência social”, explica Shimada.