Pingue pongue ou tênis de mesa?

Tiago, Albair Fábio e César (da esquerda para a direita) – Divulgação

De 4 a 6 de janeiro, ocorreu na Cidade do México, o World Cup 2024 de Pingue Pongue.

São 3 modalidades em disputa com várias categorias, valendo premiação de US$ 36.000, o que no tênis de mesa não existe.

As modalidades são: raquete de madeira com lixa, Hardbat – que é um tipo de EVA – e a categoria livre (qualquer raquete, nas categorias acima de 55 anos, livre e abaixo de 18 anos).

Os componentes da equipe brasileira foram: Albair de Camargo (Bita), Tiago da Silva, Fabio Berg e Cesar Fonseca, todos gaúchos, já que eles dominam este esporte no país. No Pingue Pongue brasileiro, as regras são bem diferentes do tênis de mesa, já que a mesa é um pouco maior, mais alta, com dois riscos centrais para o saque e recepção, sendo proibida a utilização de raquete com borrachas.

O destaque foi para o Bita, que conseguiu uma medalha de bronze na categoria senior 55+.

Com a primeira participação brasileira nesse mundial, acredito que o pingue-pongue deve se popularizar mais, já que atualmente está concentrado apenas nos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.

Aqui os praticantes se concentram numa sede própria chamada de Clube Radio Ping Pong, na Vila Formosa.

Sou praticante de tênis de mesa e fui conhecer o clube, vencendo-os com a nossa regra, mas perdendo feio na regra deles, portanto, são esportes muito diferentes, principalmente por causa das técnicas e do material utilizado.

Parabéns aos heróis brasileiros.

Engo Marcos Yamada

Consultor Especialista em Tenis de Mesa

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