Sem chuva, 55º Bon Odori da Noroeste 2023 supera expectativas
A Federação das Associações Culturais Nipo-Brasileiras da Noroeste e a Associação Cultural Nipo-Brasileira de Araçatuba (Nipo de Araçatuba) realizaram, no último dia 19, no Recinto de Exposições “Clibas de Almeida Prado”, em Araçatuba, o tradicional Bon Odori da Noroeste. O evento serviu para comemorar os 115 Anos da Imigração Japonesa no Brasil, os 95 anos do Nipo de Araçatuba e o 64º aniversário de fundação da Federação da Noroeste.
Apesar da preocupação com o mau tempo – o dia amanheceu chovendo e o presidente Hideto Honda recorreu à tradição japonesa de usar o teru teru bozu (um bonequinho de pano branco, que segundo os japoneses, tem o poder de afastar a chuva e trazer dias ensolarados) a 55ª edição superou a edição de 2022, com um público estimado em mais de 7 mil pessoas, que puderam assistir as apresentações das cerca de 30 associações de 27 cidades filiadas à Federação e caravana de Bastos, além de saborearem todos os pratos preparados, este ano feito com todo carinho pelos Departamentos do Nipo de Araçatuba.
Com animação do Grupo Musical Gakudan do Nipo de Araçatuba, o Bon Odori da Noroeste foi dividido em dois blocos. Já a abertura ficou a cargo do grupo de taikô Ryuumei Wadaiko de Araçatuba e no início do segundo bloco a apresentação de Yosakoi Soran do Grupo Tomodachi de Araçatuba.
União – Estiveram presentes na abertura o presidente da Federação da Noroeste e presidente do Nipo de Araçatuba, Hideto Honda; a vice-prefeita, Edna Flor; o presidente de Honra da Federação, Kazoshi Shiraishi; o diretor Regional do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, Shinichi Yassunaga (representando o presidente, Renato Ishikawa); o general Akira Obara; o vereador de Guaira, Francisco Muraishi e secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação Sergio Tumelero, além de representantes dos Setores.
Hideto Honda exaltou a atuação dos voluntários. Já Kazoshi Shiraishi destacou a importância de manter as tradições através da dança. Finalizando, Edna Flor, disse que o momento era de “gratidão”.
