Pré-candidata ao Senado, Nise Yamaguchi visita entidades nikkeis na Liberdade

Nise Yamaguchi com diretores do Bunkyo na Sala da Presidência da entidade “Me sinto em casa” (Fotos: Aldo Shiguti)

Pré-candidata ao Senado por São Paulo pelo PROS, a médica imunologista Nise Yamaguchi esteve no último dia 6 no Edifício Bunkyo, no bairro da Liberdade, em São Paulo, para uma visita de cortesia a duas entidades nipo-brasileiras.

No 5º andar, onde está localizado o escritório da Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil) – enridade responsável pela organização do Festival do Japão –, Nise foi recebida pelo presidente Toshio Ichikawa; pelo vice-presidente Ritsutada Takara (Okinawa) e pela 1ª secretária, Neuza Shirata Iso (Gunma), além do presidente da Comissão Executiva do 23º Festival do Japão, José Taniguti.

Em uma conversa de cerca de meia hora, ela lembrou sua trajetória e os motivos que a levaram a lançar sua pré-candidatura ao Senado Federal. Disse que o caminho para chegar até lá é “tortuoso”. “São muitas narrativas e descontruções de imagens”, comentou a médica, que ganhou destaque ao depor na CPI da Pandemia que investigou possíveis omissões dos governos no combate à pandemia de covid-19.

A médica comentou que o Japão “tem muito a nos ensinar, principalmente em determinação e perseverança” e que, se eleita, pretende trazer tecnologia de ponta para o Brasil. E, por fim, assegurou que pretende trazer os jovens para o processo eleitoral.

Antes de se despedir, ouviu de Toshio Ichikawa uma breve explanação do trabalho desenvolvido pela Kenren, entidade que congrega as 47 associações de províncias e responsável pela realização do Festival do Japão, orçado em cerca de R$ 5 milhões.

Nise Yamaguchi e comitiva com representantes da Kenren “O Japão tem muito a nos ensinar”

Jovens – Em seguida, a comitiva desceu para o andar térreo, onde fica a Secretaria do Bunkyo. Na sala da presidência, Nise foi recepcionada pelos vice-presidentes Roberto Nishio e Lidia Yamashita – que também preside a Comissão de Administração do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil – pelo secretário geral Hugo Teruya e pelo diretor de Cerimonial e Protocolo, Carlos Kendi Fukuhara.

Lá, Nise disse que “se sentia em casa” pois participou de atividades na Acema (Associação Cultural e Esportiva de Maringá), sua terra natal. Respondendo a uma pergunta de Nishio, se largaria a Medicina para se dedicar à política, explicou que hoje ela se considera “médica do Brasil” e destacou que defende a transparência nas contas, a soberania e o empreendedorismo.

Ao encerrar sua visita, disse que voltaria para conhecer as instalações do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, que ocupa dos sétimo, oitavo e nono andares do edifício.

Troca de legenda – Ao Nippon Já, Nise Yamaguchi disse que trocou o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e se filiou ao Partido Republicano da Ordem Social (Pros) “para garantir uma legenda para o Senado e construir esta possibilidade com exatidão”.

“O PTB depende de uma integração e houve uma indicação pelo governo de um triunvirato que já estaria se definindo e não houve espaço neste momento para uma posição de Senado”, explicou Nise, que depois seguiu para o ambulatório médico da Enkyo (Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo), que fica a poucos quarteirões do Bunkyo.

Ela esteve acompanhada da vice-presidente da Associação Ikebana do Brasil e ex-presidente do Bunkyo, Harumi Goya; da ex-presidente da Japan House São Paulo, Ângela Hirata; do presidente da ANB, coronel Yoshio Kiyono; do pré-candidato a deputado estadual por SP, coronel Américo Massaki Higuti; do inspetor veterano da CVM – Ministério da Fazenda – Pedro Furuyama e de Cacinaldo Gomes Kobayashi.

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