Fundo de ajuda a entidades da Sudoeste quer arrecadar R$ 4 milhões até 2027

Encontro teve participação de Tetsuhito Amano e homenagens a lideranças da comunidade

Iniciativa de empresário Tetsuhito Amano visa preservação e manutenção de entidades nikkeis

O ano é de comemoração para a comunidade. Pelo menos para as entidades que fazem parte da Uces (União Cultural e Esportiva da Sudoeste), que se reuniram, no último dia 04, em Registro, para um balanço sobre a saúde financeira da entidade. No total, 50 pessoas estiveram presentes, incluindo representantes de 25 associações filiadas à União.

Em pauta, o assunto que ganhou destaque foi mesmo do “Fundo da Sudoeste”, projeto idealizado em 2012 pelo empresário Tetsuhito Amano e que nasceu como uma espécie de “desafio” para a Uces. A ideia inicial era captar, em um período de três anos, a quantia de um milhão de reais, sendo R$ 240 mil por conta da Uces – a proposta era arrecadar, entre os Bunkyos, R$ 80 mil anualmente. O empresário entraria com R$ 360 mil (R$ 120 mil/ano). Para isso, a Uces estabeleceu categorias – A, B e C – de acordo com o poder aquisitivo de cada Bunkyo.

Do valor inicial proposto por Amano – de um milhão de reais – a meta subiu para R$ 2 mi e depois R$ 3 mi até que, em 2018, por conta da queda dos juros, foi para R$ 2.500.000,00. Com o objetivo alcançado – e que, vale lembrar, uma parte já fora destinada para auxílio de entidades que passaram por dificuldades financeiras por conta da pandemia em 2020 – a próxima meta estabelecida é de ousados R$ 4 milhões, proposta pelo próprio Amano.

Caso a Uces não saque o montante até chegar no valor sugerido, Amano se comprometeu a doar R$ 16 mil em 2023; R$ 17 mil em 2024; R$ 18 mil em 2025; e R$ 19 mil em 2026. Daqui a cinco ano, contabilizando juros e outras entradas financeiras, o empresário fará uma doação em 20 de dezembro de 2027 para complementar o objetivo final.

 Ajuda necessária – Em junho de 2020, quando estourou a pandemia de coronavírus, as organizações nikkeis não conseguiram realizar eventos de arrecadação de fundos, resultando em baixas receitas que comprometeram o caixa das entidades. A saída foi repassar uma ajuda emergencial de R$ 294.750,00 para serem divididos entre 18 associações que fazem parte dad Uces.

O então presidente da Uces, Toshiaki Yamamura (que faleceu em março deste ano), dedicou a sobrevivência de algumas das entidades ao fundo sugerido por Tetsuhito Amano. “Conseguimos sobreviver ao desastre do coronavírus, que ninguém esperava, por causa do fundo. Isso também se deve ao proponente, Tetsuto Amano. Estou muito grato”, comemorou Yamamura após a fase mais aguda da pandemia.

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